Saiba como identificar o transtorno bipolar na infância

O transtorno bipolar na infância provoca um turbilhão de emoções, ora positivas ora negativas, que deixam a criança confusa, instável e incapaz de compreender o que sente. Essa é uma desordem psicológica já bastante conhecida entre os adultos, mas que também pode se desenvolver nos mais jovens.
É preciso estar atento aos sinais desse quadro para que seja feito o diagnóstico adequado, assim como o tratamento mais efetivo.
As crianças podem passar rapidamente de um estado entusiasmado, feliz e ativo para um estado deprimido, retraído e letárgico ou cheio de raiva e violência.
Os médicos baseiam o diagnóstico nos sintomas e no resultado de exames psiquiátricos.
O diagnóstico do transtorno bipolar nas crianças pequenas é muito controverso.
O tratamento pode incluir medicamentos estabilizadores do humor para tratar a mania, antidepressivos para tratar a depressão, e psicoterapia.
O transtorno bipolar infantil pode se desenvolver em adolescentes e adultos jovens, ainda que também possa aparecer em crianças tão pequenas com a idade de seis anos.
Às vezes os pais se dão conta de que o seu filho tem mudanças extremas de comportamento, ou que muda de humor de uma forma demasiadamente brusca. Talvez se dêem conta de que tudo isso afete a criança tanto na escola como em casa. 

Mas, como saber se o seu filho tem transtorno bipolar?
Quais são os sinais da bipolaridade infantil?


Em crianças pré-escolares

A descrição dos familiares é a melhor fonte de informações que o profissional pode obter sobre os sintomas do THB e sua evolução nos pacientes dessa faixa etária, já que as crianças ainda não conseguem expressar claramente seus sentimentos. Além do que, os instrumentos estruturados de avaliação apropriados para essa idade são escassos e é difícil mensurar o prejuízo na vida funcional da criança. Os relatos dizem em geral respeito a comportamentos como: Isolamento social devido a seu comportamento inconstante
Pouca resposta à estimulação visual e verbal
Mudança inexplicável de comportamento
Queixas de dores de cabeça e estômago
Busca constante de novos estímulos
Choro frequente e sem causa aparente
Abandono de tarefas sem conclusão
Recusa de alimentos ou voracidade
Marcante inquietação motora
Perturbação no sono
Agressividade

Em crianças de 7 a 12 anos

A partir dos 07 anos de idade é que as patologias psiquiátricas, como o THB, tornam-se frequentemente percebidas em função do rendimento escolar inadequado e do comportamento típico dessas etiologias:Enurese
Agitação motora
Cansaço frequente
Distúrbios do sono
Recusa a ir à escola
Auto e heteroagressividade
Baixo controle dos impulsos
Problemas de relacionamento
Irritabilidade, raiva, mau humor, reações desproporcionais
Sentimento subjetivo de depressão (triste, infeliz, culpado)
Baixa modulação afetivo-emocional, choro imotivado
Os comportamentos bizarros e extravagantes, assim como a hipersexualização são muito mais evidentes na adolescência
Dificuldade de concentração comprometendo o rendimento escolar
Dificuldade na organização da informação
Prejuízo na memória episódica
Em matemática, o desempenho do bipolar é quase sempre abaixo da média
Ruptura brusca na evolução e desenvolvimento normais da criança
Dificuldades em adquirir autonomia social
Apresenta altos e baixos de aproveitamento acadêmico, que decai subitamente e demora a ser recuperado devido às oscilações do humor,

Embora as crianças possam experimentar episódios maníacos ou hipomaníacos como os adultos, elas são mais propensas a apresentar sintomas de irritabilidade, raiva e agitação em vez de euforia e expansividade. Além disso, as crianças com Transtorno Bipolar podem ter ciclos rápidos de humor, alternando entre humor elevado e depressão, o que pode dificultar o diagnóstico e o tratamento. As crianças também podem experimentar mais sintomas de ansiedade e transtornos de comportamento, como o TDAH ou TOD, que podem complicar o diagnóstico.

Outra diferença importante é que, em adultos, os episódios de mania ou hipomania geralmente duram pelo menos uma semana, enquanto em crianças e adolescentes, os episódios podem ser mais curtos, durando apenas alguns dias. Além disso, as crianças podem ter episódios de mudanças rápidas de humor, em que oscilam rapidamente entre sentimentos de euforia e depressão.

O transtorno bipolar pode ocorrer em crianças tão jovens quanto 6 anos de idade. Geralmente, o diagnóstico é feito quando os sintomas afetam significativamente o funcionamento diário da criança e interferem em sua vida escolar, social e familiar. Os sintomas do Transtorno Bipolar em crianças e adolescentes podem variar e ser diferentes dos apresentados por adultos. As crianças podem ter sintomas mais frequentes de irritabilidade e agitação, em vez de episódios clássicos de mania. Além disso, as crianças com Transtorno Bipolar podem ter ciclos rápidos de humor, alternando rapidamente entre humor elevado e depressão.

É importante lembrar que muitos dos sintomas do Transtorno Bipolar podem ser confundidos com outras condições, como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). Por isso, o diagnóstico preciso do Transtorno Bipolar em crianças e adolescentes requer uma avaliação completa por um profissional de saúde mental qualificado, como um psiquiatra ou psicólogo infantil.

Quais os tratamentos para o transtorno bipolar na infância?

Cada caso deve ser avaliado individualmente, e o prognóstico é definido de acordo com a gravidade do quadro.

Em níveis de maior comprometimento do funcionamento adaptativo da criança, é preciso intervir com tratamento psicológico, neurológico e psiquiátrico. A terapia cognitivo-comportamental é indicada para o tratamento psicológico.

Já a intervenção farmacológica é prescrita por psiquiatras para o controle dos sintomas e como estratégia de prevenção de novas crises de humor. Importante lembrar que a escola e as famílias também devem receber orientações dos especialistas, de modo a favorecer o processo de tratamento.

O transtorno bipolar na infância existe e é uma condição séria. Portanto, os pais, profissionais da educação e especialistas em saúde mental devem estar atentos quanto aos sinais dessa doença. Não podemos minimizar a situação. Afinal, zelar pelo bem-estar e pelo desenvolvimento saudável das crianças não é nenhum exagero.



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