Conheça a fruta amazônica recordista em VITAMINA C e outros benefícios

 


Casca roxa, opaca e grossa, polpa macia e uma propriedade surpreendente: a fruta possui 20 vezes mais vitamina C do que a acelora. Esta é a camu-camu (Myrciaria dubia), originária da região amazônica, que surpreende pelas propriedades nutricionais. Com teor de vitamina C de 2,7g em 100g de polpa, em média, equivale a quase 40 vezes ao da polpa de laranja ou 60 vezes ao suco de limão. 

Ajuda o combate à infecções e possui ação antibacteriana. Pesquisas têm apontado que a fruta camu-camu ajuda o organismo a combater infecções, fazendo com que ela seja indicada para prevenir a ocorrência ou reduzir a intensidade de gripes e resfriados.

Os efeitos benéficos do camu-camu incluem ação anti-inflamatória, antiobesidade, hipolipidêmica, anti-hipertensiva e antidiabética e de combate ao envelhecimento precoce, além de proteger contra danos ao DNA e contra diversos tipos de câncer.

 Apesar de seus inúmeros benefícios à saúde e de ser um fruto com grande potencial econômico, a camu-camu ainda não é amplamente consumida no Brasil.

A fruta tem despertado o interesse de diversos setores industriais como fármaco, cosmético, conservante natural e alimentício. Da casca extrai-se corante natural. Além disso, o tipo de vitamina C encontrado no camu-camu não é destruído pelo calor.  A produção de polpa se destina à exportação para países como a França e Japão, onde é utilizada na elaboração de bebidas alimentícias, preparo de sorvetes, geleia, doces, licores, novo sabor para refrigerantes, bem como na confecção de cápsulas e pastilhas de vitamina C.

Pouco conhecida pela maioria da população, a fruta vem sendo usada em um projeto de restauração de florestas no Sudoeste do Pará, que tem como objetivo possibilitar alternativas para o enriquecimento nutricional da fauna e também o cultivo comercial voltado à população local.

Mudas do camucamuzeiro vêm contribuindo para ajudar a restaurar áreas da região amazônica do Médio Xingu, em uma parceria entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Norte Energia. Pesquisadores estudaram técnicas para melhorar a forma de coletar sementes, produzir mudas e realizar os plantios de diversas espécies, incluindo o camu-camu.

NO total, cerca de 45 mil mudas, de aproximadamente 35 espécies nativas da região amazônica foram manejadas durante a execução do estudo e replantadas, restaurando até o momento 80 hectares – o equivalente a 112 campos de futebol.  Uma parte das mudas foi doada para a UFPA, para as comunidades locais envolvidas no projeto e para Secretaria de Meio Ambiente de Vitória do Xingu (PA) para ações de plantio na região, fomentando assim a produção sustentável. Já foram investidos mais de R$ 7 milhões no projeto, que vai até o final deste ano.

Comentários

  1. Amo plantas nunca tinha ouvido falar de Camu camu gostaria de adquirir mudas

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