Pode comer cacto? Quais são os benefícios e como cozinhar?

Primeiramente, vale entender que existem diversos tipos de cactos comestíveis, mas alguns são tóxicos e não devem ser consumidos.

Tal espécie conta com um látex leitoso extremamente venenoso e que pode causar forte irritação. Por isso, é importante saber quais cactos podem ou não fazer parte da alimentação antes de incluí-los no cardápio.

Com exceção das opções que representam algum tipo de perigo para a saúde, os cactos são alimentos bastante benéficos.

Existe uma grande variedade dentro da família de cactáceas. No Brasil, 37 gêneros já foram identificados. Por algumas características da nossa cultura, esses vegetais são usados na alimentação animal, por isso existe uma resistência no uso desses vegetais na alimentação humana pela população rural. Em outros países eles são consumidos normalmente, como no México, onde cactos são comercializados em supermercados.

Cactos comestíveis:
  • Mandacaru: Seus frutos são comestíveis e apreciados por seu sabor. 
  • Figo da Índia (Opuntia): Conhecido também como "tuna", seus frutos são comestíveis e muito populares em diversas regiões. 
  • Pitaya (Fruto do Dragão): Fruto de um cacto, conhecido pela sua polpa suculenta e sabor agradável. 
  • Nopal: As folhas do cacto nopal (Opuntia ficus-indica) são comestíveis, ricas em fibras e utilizadas em diversas preparações culinárias. 
  • Cacto Barril: Seus frutos têm sabor semelhante ao abacaxi e são comestíveis. 
Nutricionalmente, ele é muito saudável, rico em algumas vitaminas (A,B,C e K) e fibras. Além disso, ele pode ser rico em proteínas, o que não é muito comum em outros vegetais. Ademais, ela conta que justamente por ter uma qualidade nutricional bastante elevada, o cacto foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) como um alimento do futuro que pode ajudar a combater a fome no mundo nas próximas décadas.
De forma geral, os cactos são compostos por vitaminas, minerais, carboidratos e concentrações significativas de proteínas, lipídios e fibras. Eles tem uma concentração grande de água e colaboram para a hidratação do corpo. Além disso, tem compostos bioativos e potencial antioxidante, que combatem os radicais livre no nosso organismo. Entre as principais vitaminas presentes nos cactos estão a vitamina C e a vitamina B1, além de cálcio, sódio e proteínas.

De olho nessas muitas propriedades, os cactos vêm ganhando espaço nas pesquisas de universidades, nos cardápios de restaurantes e na mesa de famílias de diferentes regiões do país e do mundo.

Quem torce o nariz para a planta espinhosa deve saber da possibilidade de já ter comido e se deliciado com cactos, como a ora-pro-nóbis, uma das únicas cactáceas com folhas, e a pitaya, fruto de uma de espécie de cacto muito valorizada comercialmente.

Os cactos são cada vez mais valorizados em refogados e recheios, e também estão presentes em base de pães, bolos, geleias, doces, sucos e até sorvetes, unindo sabor e saúde no prato de quem está disposto a romper estereótipos.

A utilização do cacto na alimentação humana é muitas vezes associada às narrativas sobre insegurança alimentar nos períodos de estiagem no semiárido brasileiro. Por outro lado, as variedades desse vegetal são ingredientes muito saborosos, nutritivos e que valorizam a diversidade e a cultura brasileira, em contextos de soberania alimentar.

Eles podem contribuir para segurança alimentar, para garantir uma dieta completa para a população e por serem vegetais que crescem em ambientes secos e rudes, sem precisar de cuidado e atenção. Eles nascem de forma espontânea e estão a disposição da população.


Se alguma vez você já fez alguma preparação com chuchu você vai saber cozinhar cactos, porque tudo o que se faz com chuchu pode se fazer com cacto. Ambos tem um bom aporte de minerais e bastante água. Mas nada de cozinhar cacto ou chuchu só com água, porque não fica saboroso. É preciso utilizar temperos e usar pouca água.




Refogado de palma

Ingredientes:

  • 3 folhas de palma sem espinhos, higienizadas e picadinhas;
  • 1 cebola em cubinhos;
  • 1 tomate em cubos;
  • 1 pimentão em cubinhos;
  • 3 dentes de alho amassados;
  • 4 col de manteiga;
  • 150ml de água;
  • 2 pimentas de cheiro;
  • Coentro a gosto.

Modo de preparo: 

Primeiramente, refogue a cebola e o alho na manteiga até ficarem douradinhos. Em seguida, adicione a palma e deixe refogar por alguns minutos. Logo após, coloque o pimentão, a pimenta de cheiro e o tomate. Então, quando o tomate estiver mais molinho e soltando líquido, adicione a água. Tempere com sal, páprica e cominho. Por fim, deixe cozinhar por dez minutos, desligue o fogo e finalize o preparo com coentro.




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