Quando devo trocar a orquídea de vaso?

 


O primeiro passo é conhecer a variedade para definir as necessidades. A maioria das orquídeas são epífitas e nascem sobre outras, mas há também as rupícolas, que são aquelas que vivem sobre pedras, e as terrestres.

Nunca mude a orquídea de vaso quando ela estiver florida: o estresse costuma fazer a planta liberar etileno, uma substância que faz os botões e as flores caírem. Depois que a orquídea dá flor, muitas espécies entram em dormência, passam um período sem atividade, meio "paradonas", descansando. Esse período pode durar de poucas semanas a vários meses, dependendo da espécie. Quando elas "acordam", começam a dar sinais de vida, produzindo raízes e brotos novos. Esse é o momento perfeito para mudar sua planta de vaso. No caso das orquídeas que não têm dormência, você só precisa esperar a floração acabar para fazer o transplante. Escolha um dia fresco para fazer isso e regue bem a planta antes e depois, para evitar que ela desidrate. Nas semanas posteriores, você precisará manter o substrato sempre úmido e adubar a menina pelo menos a cada 15 dias. Também é importante deixar a planta em local com muita luz, mas sem sol direto, até que ela tenha "pego" e possa ser cultivada no ambiente definitivo.


As raízes para cima da orquídea não devem ser cortadas. A não ser que elas se quebrem ou fiquem muito secas. Nesse caso, você pode usar uma tesoura esterilizada e aplicar própolis ou canela na “ferida” para evitar infecções. Infelizmente, as raízes aéreas têm uma capacidade menor de absorção dos nutrientes. Portanto, nada substitui as raízes que ficam no substrato. No entanto, as raízes para cima podem ser a grande diferença entre a sobrevivência e a morte de uma orquídea Phalaenopsis! 

Repare na ponta verde!

Você sabia que, quanto maiores forem as pontas verdes das raízes para cima, mais rapidamente elas estão crescendo? Você pode reparar que as raízes aéreas mais antigas, que geralmente param de crescer após um tempo, são quase totalmente cinzas. Portanto, quanto maior for a pontinha verde delas, mais isso indica o esforço da orquídea para ter mais raízes. O segredo das raízes aéreas nas Phalaenopsis é encarar como uma beleza a mais: um elemento natural que aumenta conforme o desenvolvimento da orquídea!

Após escolher o vaso, que deve ser maior que o anterior, confira o passo a passo do replantio:

  1. 1 – Escolha um vaso adequado

    O primeiro passo para aprender como cultivar orquídea é escolher o vaso ideal. O de barro é o mais recomendado, já que “transpira”, fazendo com que a água não se acumule entre as raízes.

    Se não for possível comprar esse recipiente ou você já tiver outro modelo em casa, como o de plástico, dá para fazer o plantio também. Porém, uma dica é ficar atento às regas, evitando que água fique acumulada, o que pode apodrecer as raízes.

    Também preste atenção ao tamanho do vaso. Como você encontra essa planta em diferentes tamanhos, formatos e cores, é difícil indicar medidas específicas. Apenas observe se o recipiente tem, ao menos, dois dedos a mais que o bulbo da orquídea.

    2 – Coloque o substrato

    A compra de um substrato cheio de nutrientes, como o orgânico, também é importante. Você encontra solos específicos para orquídeas, com musgo, substância mais adequada para a planta com uma beleza exuberante.

    Assim que tiver o substrato em mãos, é só forrar o fundo do vaso com uma camada de pedras ou até de cacos de telhas para facilitar a drenagem. Depois, acrescente o substrato, lembrando de apertar bem quando for colocar a planta para ela ficar firme.

    Caso perceba que a planta ainda está bamba, mesmo após deixar a terra bem firme, pegue um espeto de churrasco e prenda o caule da flor com um arame, firmando-o.

  2. 3 – Não se esqueça das regas frequentes

    É preciso ficar atento à quantidade de regas para não exagerar. Isso porque, se deixar uma grande quantidade de água nas raízes, as chances de que elas apodreçam são grandes, principalmente se escolher um vaso de plástico.

    A dica para não errar na hora de fazer a rega é colocar um dedo na terra a cada dois dias e checar a umidade. Aos pouquinhos, você percebe os sinais e não precisa mais utilizar esse truque. Inclusive, sempre prefira colocar o pratinho do vaso só depois que a água escorrer um pouco para ela não acumular.

    4 – Acrescente adubo de vez em quando

    Mesmo que substrato traga os nutrientes necessários para o crescimento da planta, às vezes, há uma deficiência de certas substâncias. Por isso, o conselho é colocar um adubo equilibrado para o enraizamento, as flores e as folhas a cada três meses, como o NPK 10-10-10.

    5 – Deixe-a em um lugar iluminado

    Quando a orquídea em vaso estiver florida, você pode escolher onde colocar o vaso. Porém, se ainda estiver no período de crescimento, lembre-se de posicioná-la em um lugar bem iluminado, sem vento, mas com boa circulação de ar.

    6 – Fique atento ao cuidado diário

    Por último, não deixe de ficar de olho no cuidado diário da sua planta. Lembre de esterilizar a tesoura quando for fazer o corte, além de evitar cortar as folhas velhas, deixando-as cair espontaneamente e retirando-as para limpar a terra.

Atualmente, a casca de pinus tratada com carvão picado é a opção mais usada como substrato porque se aproxima do tronco das árvores, mas brita rosa e casca de arroz carbonizado também são utilizados pelos colecionadores e produtores.

“Cuide para a orquídea ficar firme e não balançar para não machucar as pontas novas das raízes. Um graveto pode ser utilizado até que estejam enraizadas novamente”

Quem deseja ter orquídeas floridas precisa seguir uma série de cuidados, entre eles, a adubação. A reposição dos nutrientes no solo deve ser feita regularmente para garantir que as flores cresçam de forma saudável e produtiva.

Qual melhor adubo para fazer a orquídea florir?

Os adubos são compostos por macro e micronutrientes, os chamados NPK - nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Para saber a especificidade, como crescimento, floração ou manutenção, é preciso ficar atento à embalagem.

O especialista explica que os adubos que possuem a mesma quantidade de nitrogênio, fósforo e potássio são indicados para manutenção das plantas. Quem deseja incentivar o nascimento das flores deve apostar em produtos com mais potássio. Já para o crescimento, é o nitrogênio

“Se todos os componentes tiverem o mesmo número, quer dizer que é ideal para a manutenção. Mas se o N for maior, deve ser usado apenas para crescimento. Já se o P tiver o valor mais elevado, o produto vai ajudar na floração






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