Vinca: conheça os benefícios e aprenda a cultivar a flor medicinal

 

A vinca tem esse nome por ser nativa de Madagascar. Ela tem flores singelas e é uma planta resistente, que precisa de poucos cuidados e aguenta bem o sol direto. É preciso ter cuidado com a sua seiva, pois ela é tóxica e não deve ser ingerida.Conhecida no passado como "violeta das bruxas", a vinca tem qualidades que vão além das poções do amor. Originalmente nativa das regiões costeiras de areia de Madagascar, vinca está agora amplamente naturalizada em muitas regiões tropicais e subtropicais ao redor do globo. Sua adaptação a áreas secas e áridas significa que este ornamental de jardim tornou-se invasivo na Ásia, África, Américas e Oceania. Simboliza boas lembranças, fidelidade e juventude. Aqueles nascidos com esta flor de nascimento serão muito corajosos e fortes. A flor tem uma história sobre o filósofo Rousseau e sua mãe. Ele viu esta florzinha pela primeira vez quando foi passear com a mãe. Anos depois, ele escalou uma montanha com seus amigos e viu a flor novamente. Ele os pegou e os preservou como lembrança de sua mãe. 

De flores rosas ou brancas, essa planta que brota espontaneamente em qualquer punhado de terra ajuda a diminuir a taxa de açúcar no sangue, agindo como um diurético natural. A vinca é uma planta medicinal da espécie Catharantus roseus ou Vinca rosea, também conhecida como planta boa-noite ou vinca de madagascar, indicada para auxiliar no tratamento de feridas, diabetes ou pressão alta, pois é rica em alcaloides que lhe conferem propriedades cicatrizantes, diuréticas e antidiabéticas.

Além disso, os alcaloides da vinca possuem ação anticancerígena, sendo muito utilizados na indústria para a produção de remédios quimioterápicos para o tratamento de alguns tipos de câncer, como leucemia, linfoma de Hodgkin ou sarcoma de Kaposi, por exemplo.

A vinca deve ser utilizada apenas com orientação de um médico ou do fitoterapeuta, pois possui efeitos tóxicos como diminuição das células de defesa do corpo e das plaquetas, aumentando o risco de infecção ou sangramento. Além disso, a vinca é indicada para o tratamento de alguns tipos de câncer, devido suas propriedades anticancerígenas, sendo que neste caso deve ser utilizada somente na forma de remédios produzidos em laboratório, como a vincristina, a vimblastina ou a vindesina, usados em hospitais com indicação do oncologista.

Toxicidade

Todas as partes de vinca são moderadamente a severamente tóxicas se ingeridas por animais de estimação ou crianças, podendo levar a vômitos, diarreia, convulsões e coma. É recomendado buscar atendimento veterinário imediato se gatos ou cães consumirem vinca, pois os sintomas podem ser graves. É uma planta comum de jardim, mas representa um risco significativo, especialmente para crianças pequenas e animais, devido à ingestão acidental.


Vinca é planta medicinal e ornamental

Essas e outras propriedades lhe garantiram um lugar de destaque na indústria farmacêutica, que a emprega na composição de centenas de medicamentos. Entre as muitas substâncias medicinais da vinca estão a vincristina e a vindesina, usadas na produção de remédios contra a leucemia juvenil.

Vinca cultivada no Brasil não é a "vinca verdadeira"

Oito espécies fazem parte de Catharanthus, muito confundido com o gênero Vinca, a ponto de esta Catharanthus roseus receber o nome popular de outra planta. Apesar de serem bastante distintas do ponto de vista botânico, a vinca verdadeira não é tão popular no Brasil quanto esta, tornando mais fácil a diferenciação das espécies para os leigos.

Identifique Rapidamente Vinca


1
Flores em forma de trombeta com pontos glandulares distintivos no tubo superior da corola.
2
Folhas opostas, verde-escuras e brilhantes com margens lisas e nervura central pálida.
3
Caule ereto a decumbente com pontas em ascensão e seiva branca leitosa quando machucado.
4
Flores tubulares solitárias em várias cores, com cálice lobado subulado e manchas na garganta.
5
Fruto alongado único e explosivo em pares dentro de um cálice persistente.

Como usar

As partes normalmente utilizadas da vinca são as flores ou as folhas. No entanto, por ser uma planta tóxica, as doses dependem de alguns fatores como idade e estado de saúde.

Por isso, o seu uso deve ser feito apenas com orientação do médico ou de um profissional com experiência em plantas medicinais, com doses individualizadas.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com a vinca são vermelhidão na pele, diminuição acentuada da pressão arterial, náuseas, vômitos, queda de cabelo, perda da audição, tontura, problema nos nervos, intoxicação no fígado ou convulsões.

Além disso, a vinca pode levar a uma diminuição dos glóbulos brancos e das plaquetas do sangue, e aumentar o risco de infecções ou sangramentos.

Quem não deve usar

A vinca não deve ser usada por mulheres grávidas pois pode causar aborto ou defeitos no feto. Essa planta também não deve ser usada durante a amamentação ou por crianças.

A vinca também deve ser evitada por pessoas que usam remédios antidiabéticos, pois pode causar diminuição brusca do açúcar no sangue e levar ao aparecimento de sintomas de hipoglicemia como excesso de suor, nervosismo, agitação, tremores, confusão mental, palpitações ou desmaio.

É importante ressaltar que o uso da vinca deve ser feito apenas após indicação do médico ou do fitoterapeuta.

A vinca é fácil de cultivar em vasos

Os benefícios da vinca para a saúde não são novidade para africanos, indianos e antilhanos, que cultivam a espécie em escala industrial. Tanto as folhas quanto as flores são usadas para diminuir a febre, tratar caspa e regular a hipertensão. Seu cultivo, aliás, não poderia ser mais fácil: ela aprecia sol e solo enriquecido com composto orgânico, mas consegue crescer mesmo em ambiente sombreado, desde que tenha a terra mantida sempre úmida e fértil. Aliás, se desenvolve tão bem em nosso clima que costuma ser relacionada como planta invasora dada a alta taxa de germinação de suas numerosas sementes. Como acontece com todas as plantas medicinais, procure acompanhamento médico antes de usar a vinca como remédio, uma vez que essa "farmácia natural" é tóxica. Justamente por isso, não deixe que crianças e animais de estimação tenham contato com a planta, pois a ingestão de suas folhas e flores sem o devido preparo pode ser perigosa.

Guia de cuidados para Vinca


Rega: Vinca prospera em condições tropicais, preferindo umidade consistente e alta umidade. Regar duas vezes por semana mantém a hidratação ideal do solo. Como uma planta perene, vinca floresce em ambientes internos onde a umidade e os níveis de água podem ser gerenciados, garantindo um crescimento vibrante durante todo o ano.

Fertilização: Para uma saúde ideal, vinca requer fertilização regular, especialmente com fertilizantes ricos em fósforo, mensalmente na primavera e no verão, e doses reduzidas nos meses mais frios. Recomenda-se uma proporção equilibrada de NPK 10-30-20. Sempre regue vinca abundantemente após a fertilização para evitar queimaduras nas raízes.

Poda: Vinca prospera com a poda no início da primavera ou no final do inverno, o que promove um crescimento saudável e um folhagem mais cheia. Corte os caules mortos e belisque os novos brotos para melhor ramificação. Essa prática melhora a aparência e melhora a circulação do ar, reduzindo os riscos de pragas e doenças.

Propagação: Vinca se desenvolve a partir de estacas cortadas das pontas saudáveis dos caules. Utilize hormônio enraizador, plante em solo bem drenado e mantenha a umidade e o calor. Inicialmente, proteja da luz solar direta para reduzir o estresse e aumentar as taxas de sucesso.

Recolocar no Vaso: Replante vinca a cada 2-3 anos na primavera, escolhendo um vaso 2 a 5 cm maior. Use um solo bem drenado e assegure uma boa drenagem. Após o replantio, forneça luz solar indireta e brilhante e mantenha a umidade constante. Cuidados extras são benéficos durante a fase de recuperação.


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